Brasília 49 anos, parte II

Como havia dito, acordei muito cedo e às 7 da manhã estava na Esplanada, câmera em punho esperando pela Maratona que...só começou às 8 e pouco. Muita gente acordou cedo também. O que vi na Esplanada foi uma baderna total. Nas calçadas que ladeiam a avenida gente de todo canto se amontoava, montando suas barracas para os eventos do dia. Vi cenas nada agradáveis, como canteiros recém-plantados sendo destruídos por carros, carretas, reboques, gente, caixas térmicas, freezers, fogões e barracas de todo tipo e tamanho. Gostaria de saber se o GDF leva esses danos em consideração quando separa milhões de reais para a produção da festa. Gambiarras elétricas de todo tipo para suprir a demanda dos vendedores podiam ser vistas em toda parte. Pouquíssimos tiveram a preocupação de levar seus próprios geradores. Para quê, se se pode roubar eletricidade pública, não? A Maratona foi bacana, mas a organização mostrou falhas imperdoáveis num evento que previa a participação de 5000 atletas. Talvez o problema tenha surgido do fato de que vários outros eventos estavam sendo preparados ao mesmo tempo para o mesmo dia. Talvez tenha sido pura desorganização mesmo. Deixei a Esplanada por volta de 10 horas da manhã, exausto, com o cocoruto queimado de sol, e fui curtir o resto do feriado como se deve: em casa, sossegado. O saldo da coisa toda: muita sujeira e 21 pessoas feridas por esfaqueamento...Apesar de tudo foi muito bacana ver pessoas de todas as faixas etárias competindo. Fotos no próximo post.

Comentários

Marcita disse…
Tom, depois quero ver as fotos da maratona.
Mas o que aconteceu para tanta gente ser esfaqueada? Sinistro.
Quanto ao show do U2 para comemorar o aniversário de Brasília ano que vem eu achei O OH!!!!!!!!!
Ton disse…
É, Márcia. O vice-governador - que é um megaempresário (da turma do Collor, aliás) - reiterou o desejo de trazer um nome internacional, o U2 foi lembrado por ele.
Quanto aos esfaqueamentos: ponha 700 mil pessoas aglomeradas, encha boa parte delas de álcool e o resultado não poderia ser outro, aqui ou na Índia.
Ton disse…
É, Márcia. O vice-governador - que é um megaempresário (da turma do Collor, aliás) - reiterou o desejo de trazer um nome internacional, o U2 foi lembrado por ele.
Quanto aos esfaqueamentos: ponha 700 mil pessoas aglomeradas, encha boa parte delas de álcool e o resultado não poderia ser outro, aqui ou na Índia.

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