Nada

Estou meio que em compasso de espera. O ano começou agitado. Tragédia em Angra. Tragédia no Haiti (Taiti, para algumas "celebridades" brasileiras que deviam ser proibidas de twitar). Ataques suicidas em Kabul e no Iraque. Where is the next one coming from?
Minha falta de inspiração continua a me assolar. Vergonhoso, verdade. Decidi muito pouca coisa para este ano. Férias: a única certeza. E a troca do carro, claro. Aliás, depois de anos acompanhando o mercado no exterior, passei o último ano acompanhando o mercado brasileiro. Temos coisas boas, verdade, mas nosso mercado é ingrato para quem já morou lá fora. A prática de manter carros antiquados em linha (porque vendem bem, assim dizem as fábricas) é no mínimo desalentadora. Algumas marcas têm dois ou três modelos disputando o mesmo público-alvo, com um carro mais ou menos novo, um mais velho e outro jurássico. Havíamos escolhido três modelos para ajudar na decisão. O primeiro foi descartado porque a fábrica vai mexer nele. Mas já descobri que a "mexeção" não será profunda mas, como sói acontecer em terras brasilis, apenas cosmética. Bem, há rumores de um novo motor. O segundo modelo...bem, ainda não chegou às lojas. Por isso optamos (90% de chance) por um modelo que, se não é novo nem novidade, ainda mantém um certo frescor. Entretanto, essa marca peca pela estranheza de seus opcionais e pacotes disponíveis.
Já disse que vou prestar um concurso? Pois é. Mas não tenho muita chance. Estou tentando mais para ver se consigo atingir o ritmo necessário para estudar. Concurseiro profissional abre mão de tudo para passar nos melhores concursos. Poucas vagas, salário beeem melhor que o que percebo hoje. Tough.
2010 é ano eleitoral, não? Here we go again. Acho que vou fazer minha a decisão de ano novo do Toni Belotto: não assistir ao horário eleitoral. Bem, raras vezes fiz isso, de qualquer modo. Já sei que vai ser a mesma pataquada. Se já decidi em quem votar? Claro que não, mas pelo cenário que se forma, as opções são poucas. Apesar do auê em torno da candidatura de Marina Silva, não acho que ela vá ter algum peso decisório. De qualquer modo, acho que faltaria cancha para o cargo de Presidenta. Sei lá, nunca analisei isso a fundo. Apesar de ter toda a máquina governamental a seu favor, está difícil tornar Dilma na candidata em que as pessoas queiram votar. Votar nela só porque é a candidata do Presidente? Conheço muita gente que está reticente. Por outro lado, significa a continuidade de um governo que fez muito e que, ainda que tenha permitido que acontecesse muita coisa errada, não foi nem de longe um mau governo. O país vai bem e a população sente isso. Mas Dilma não encanta. Dilma não empolga. Bem, vamos esperar a corrida começar para valer.
That's it.

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