Bate-volta


Quem anda de moto sabe o que é um bate-volta, ou bate-e-volta. Trata-se tão somente de um passeio curto, em estrada, num dia qualquer, preferencialmente num fim-de-semana.
Bem, saí de casa hoje pela manhã, descompromissadamente, para uma voltinha. Fazia dias que não saía com a moto e resolvi que o domingo prometia. Asa norte, Buriti, eixo monumental, Estrutural e quando vi estava em Brazlândia. Essa satélite é uma típica cidadezinha do interior. De lá sai boa parte da produção horti-fruti do DF e onde se produz morangos maravilhosos. Logo na entrada da cidade uma represa com área urbanizada em volta recebe o visitante. De lá, peguei a BR 080 rumo a Pe. Bernando, em Goiás. Fui rodando, rodando, sem vontade de parar. Acabei voltando e o passeio rendeu uns bons 200km rodados. Pude tirar ótimas conclusões: minha XJ6 consegue fazer 300km com um tanque rodando só com o piloto e com a mão moderada. O que é ótimo, não sou de andar a 140 km/h na estrada. Mesmo porque, sem proteção de uma carenagem ou pára-brisa, manter uma velocidade dessas é impensável. Bate-voltas como esse, na velha Juju, me deixariam com o corpo moído, e olha que, para uma 250 a Juju era um bocado confortável. Mas a XJ está um degrau acima. Não senti dores nas costas (além do normal), resultado da excelente posição de pilotagem. A conclusão foi que, mesmo sem a carenagem, a XJ permite encarar um estradão. O consumo de cerca de 20 km/l não assusta. Ela tem fôlego de sobra para ultrapassagens e ainda tem o conforto. Mais 200 quilômetros e estará encerrada a fase de amaciamento.

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