Moto e jazz

Faz tempo que não menciono minha viagem para Rio das Ostras. Precisei confirmar algumas coisas, mas a preparação voltou aos trilhos. Na viagem a São Paulo aproveitei para comprar luvas impermeáveis e um conjunto de segunda-pele. A preparação física é que não decolou ainda. Sim eu, eterno procrastinador. Para piorar as coisas, semana que vem tenho que procurar um dentista. Já adiei essa visita demais.
On the other hand, finalmente preenchi uma proposta para nos associar ao Minas Brasília Tênis Clube. Um dos clubes de Brasília com a melhor estrutura e não muito longe de casa. Acho que semana que vem mesmo começo a nadar com regularidade, o que espero ajude a regular meu sono e contribua para meu condicionamento físico. Venho aos poucos identificando pontos que poderão me causar algum transtorno e assim busco soluções. Cheguei à conclusão de que o capacete ideal para esta viagem é o Zeus:

A segunda opção seria o AGV K3, um capacete de orientação mais esportiva. O Zeus tem como pontos negativos o peso e o barulho excessivos. Bom, o peso não é tanto assim, mas dirigir horas a fio com 1,4kg na cabeça exige algum preparo, sem falar no vento na cabeça. Quanto ao ruído, fui na onde de um teste de uma revista inglesa, que indicou o nível de ruído desse capacete como aceitável. De qualquer modo, nunca pego estrada sem protetores nos ouvidos. Na verdade, esse capacete pede protetores o tempo todo, pois o ruído aerodinâmico dele começa em torno de 60 km/h. Mas é um capacete confortável e ainda tem a viseira fumê embutida, o que dispensa carregar uma segunda viseira. A ventilação dele também é ótima. Hoje pela manhã, ao seguir para a concessionária para trocar o óleo da Branca, trafeguei em um trecho da rodovia a 105km/h e notei que a essa velocidade a pequena carenagem que instalei reduz um tanto a turbulência. 
Outro problema é que eu havia mais ou menos determinado minha velocidade de cruzeiro em torno de 100-110km/h. Acontece que há uma zona de vibração em torno de 6.000 RPM, exatamente nessa velocidade. Vou ter que ajustar ou arriscar a chegar com a bunda dormente.
Apesar de ter adquirido as ferragens para instalação de baú, não devo usar essa solução para esta viagem. Um baú de boa qualidade e tamanho vai sair por não menos que R$ 800,00, sem contar com a base. Então posso contar com cerca de R$ 1.000,00 nessa brincadeira. Pois é. Alforges laterais são uma opção mais econômica, pois há modelos por até R$ 480,00. Um amigo mencionou e ofereceu um conjunto que ele tem e que não utiliza mais, o que provavelmente aceitarei. Adicionalmente, minha bolsa de tanque servirá para levar itens mais delicados e coisas das quais posso precisar com mais frequência, como documentos, moedeiro, carteira, câmera fotográfica, impermeável, etc. Ainda tenho a possibilidade de usar uma de minhas bolsas de câmera - sem as divisórias internas - presa à garupa. Elas tem capa de chuva embutida e podem ser igualmente muito úteis. Só lançarei mão desse recurso se os alforges se revelarem pouco espaçosos. As luvas que levarei na viagem serão as Rev'It Club e Giri.
Vários outros acessórios e afins vão se somando à lista: spray para limpeza de viseira, para higienização de capacetes, para limpeza e lubrificação da corrente, protetor para o pescoço, toalha ultra-absorvente...mais aí fica para outro post.
Quase esqueço de mencionar de novo: vou para Rio das Ostras para o Festival de Jazz e Blues.

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