Conclusões nada apressadas

Lições. Eis o que tiramos todos os dias das coisas que acontecem em nossas vidas.
Quando tive a ideia de ir para Rio das Ostras de moto, sabia que ouviria um monte de "você é louco", "arruma companheiro", etc. Com uma boa dose de teimosia e muito, muito planejamento, acabei colocando o bloco na rua. Sei que minha adorada Bia passou vários dias preocupada, mas meu planejamento tinha como principal objetivo evitar roubadas. Daí que mesmo com a "bola curva" do tempo minha segurança não foi prejudicada. Houve mais desconforto, sim, mas mais riscos, não.
E que lições deu para tirar desta viagem? Várias, na verdade. O mau tempo conseguiu abalar meu humor e, por mais que eu tentasse, foi difícil não ficar chateado e muito frustrado. Teria sido melhor se eu tivesse ido na companhia de alguém? Sim, teria sido mais divertido e, provavelmente eu não teria sucumbido ao desânimo por várias vezes. Por outro lado, eu ainda teria ficado encharcado e sujo. Fazer o trajeto em dois dias foi o ideal? Sim e não. Se por um lado eu tinha data para chegar, por outro os locais por onde passei mereciam paradas mais longas. A preocupação com os tempos meteorológico e cronológico me fez desencanar da minha sempre presente necessidade de fotografar tudo. Hoje sinto uma certa frustração, pois tenho poucas fotos dos lugares por onde passei. Tendo a acreditar que o mau tempo do segundo dia me desequilibrou. Perdi muito tempo e acabei tendo dificuldades no fim do dia.
Faria de novo? Com certeza, mas provavelmente com companhia - e não por razões de segurança, mas por companhia mesmo. Numa próxima vez eu talvez, se houver tempo, faria a viagem em três dias, parando mais tempo em lugares como Teresópolis e Nova Friburgo. Acabei não saindo para lugar algum, como tinha planejado, pois o tempo esteve ruim todos os dias. Búzios é logo ali e ainda tem outros lugares que poderiam ser bacanas de visitar. Descobri que, se minha moto não é ideal para viagens, também não fica devendo nada. Em nenhum momento detectei queda de rendimento ou qualquer outro problema. Muito orgulhoso da Branca, minha valente Yamaha XJ6n. Valente e bonita. Chamou atenção em praticamente todas as paradas que fiz. Minha inexperiência com bagagem talvez tenha alguma culpa em qualquer desconforto, mas a disposição dela sobre a moto não atrapalhou. O cômputo final:
Quilômetros percorridos: 2.787,2
Litros de gasolina consumidos: 116,078 l
Gastos com combustível: R$ 339,04
Consumo médio: 24,01 km/l
Menor marca de consumo: 19,62 km/l
Maior marca de consumo:  25,45 km/l
Menor preço pago por litro: R$ 2,749 em Paraopeba, MG
Maior preço pago por litro: R$ 3,099 em Rio das Ostras, RJ
Total pago em pedágios: R$ 32,35

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Até uma próxima.

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