Há não muito tempo escrevi um post sobre leitura e escrita e nesse post mencionei aquela que é, provavelmente, a maior responsável pelo meu gosto pela escrita (veja bem  que falei GOSTO, não TALENTO), minha querida professora Edna Bachega. Gostava muito das suas aulas e a considero minha professora favorita do ginásio.
Mas o tempo passa, o tempo voa. Como aconteceu com todos os conhecidos daqueles tempos, acabei por perder contato. Através primeiro do Orkut e depois do Facebook, foi reencontrando o povaréu. Alguns indiretamente, através de conhecidos em comum. Alguns se entusiasmam, trocam mensagens, perguntam da vida. Outros não sei se por indiferença ou se pelo simples fato de não usarem a conta que abrem, não escrevem uma linha sequer. O que faço, normalmente, é um contato inicial, no qual vejo se a pessoa se lembra de mim e se demonstra interesse em manter o contato. E eis que, fuçando nuns comentários postados num grupo vejo um nome conhecido. Mas, depois de tantos anos, bate a dúvida: "será que é ela mesmo?". Mandei uma mensagenzinha e ela respondeu que eram muitos alunos, difícil de lembrar de todos, mas que eu contasse algo a meu respeito. Foi o que fiz, mas ainda parecia pairar uma certa dúvida. Então me toquei de que os professores não me conheciam pelo apelido. Ao dizer meu nome ela se lembrou imediatamente. Era sim, minha querida professora. Já trocamos várias mensagem e ela, sempre com palavras muito gentis e elogiosas (que sinceramente não sei se mereço por completo), querendo saber de tudo.  Ela inclusive guardou até hoje uma carta que escrevi logo que me mudei de Rio Brilhante, no já distante 1984. Não me lembrava da carta como não faço ideia do que escrevi. Mas esse carinho dela em guardar a carta me tocou
fundo. Então faço deste post minha humilde homenagem a ela.
Muito obrigado por tudo, Professora Edna.

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