Porto de Galinhas: chegada e primeiras impressões

Férias, por mais curtas que sejam, nos deixam ansiosos, excitados. Ainda mais se o destino for um local ainda de nós desconhecido. Nossa ida para Porto de Galinhas foi decidida com três semanas de antecedência, batendo o Rio de Janeiro e a Serra Gaúcha. Buenos Aires ficou para o Natal. Após uma ampla pesquisa, optamos pela Pousada Marambaia do Porto, que apresentou ótimas avaliações em sites de reservas. Mesmo assim, sempre vamos preparados para a decepção, pois fotos nunca retratam os  hotéis com fidelidade absoluta.
Através da pousada arranjamos um motorista para nos buscar no aeroporto do Recife, a cerca de 60km. Fomos fortemente aconselhados a não alugar carro, o que acabou sendo uma ótima ideia. Chegamos com o fluxo do feriado prolongado todo em sentido contrário. Pelo caminho os sinais das eleições próximas estão por toda parte e nosso motorista, o Rui, foi já dando um panorama da disputa local. Porto de Galinhas pertence ao município de Ipojuca, o segundo mais rico do estado de Pernambuco, mas não é essa a impressão que a cidade passa.
A pousada fica a 4,5km da Vila de Porto de Galinhas, numa longa faixa de areia muito limpa onde não há piscinas naturais e a barreira de recifes fica o tempo todo submersa. Cabe ressaltar a limpeza das praias, sem aquela sujeira típica de mar, como algas e afins, como encontramos em todo o litoral alagoano, por exemplo.
Fomos muito bem recebidos e as surpresas começaram já na entrada. A pousada é muito bem cuidada e estava fazendo jus às fotos.
A vista da nossa suíte
 

No canto inferior à direita, nossos aposentos
Fomos levados ao nosso quarto, com varanda e de frente para o mar.
Passamos por uma piscina, e demos em um jardim muito bem cuidado, com coqueiros e palmeiras baixas e cuja iluminação (insuficiente para a noite) está toda escondida em jarros de barro vazados.

Há um quiosque bem em frente aos quartos (que também não possui iluminação, a não ser nos cantos externos), onde os hóspedes podiam ter suas sessões de massagem ou simplesmente relaxar ao vento.
Este, o vento, esteve super presente o tempo todo, um característica desta época do ano e que ajuda a manter as temperaturas em níveis suportáveis. Soubemos por um motorista de táxi que no verão não é bem assim...
Levamos algum tempo arrumando nossas coisas e fomos aproveitar o chá da tarde que a pousada oferece todos os dias. O restaurante deles está preparado para oferecer refeições leves e rápidas mas não há almoço nem jantar propriamente ditos. Tudo o que é oferecido no cardápio, no entanto, é preparado fresco e com muito capricho. Tirei algumas fotos, tomamos um banho e perto das sete pegamos a van (cortesia do hotel) para a Vila.
Nada de especial nela, devo dizer. Um vilarejo de praia típico, com uma estrutura razoável e a típica super-exploração, com vendedores de passeios a cada metro de calçadão, gente defronte a cada bar e restaurante oferecendo uma infinidade de "promoções". Meio sacal para dizer a verdade, mas basta ignorar ou dar um pequeno aceno negativo seguido de um curto obrigado e eles partem para o próximo.
O comércio local está espalhado em alguns quarteirões que circundam o centrinho, ou o calçadão. Vielas transformadas em galerias cortam esses quarteirões, criando caminhos de um lado para outro. Essas galerias são organizadas, bem estruturadas e iluminadas e as lojas abres todos os dias, o dia todo, e vendem produtos e artesanato de boa qualidade. Há bons restaurantes e os preços não são exagerados.

Para jantar, acatamos a indicação de uma amiga e fomos ao Espaço Gatos de Rua

Ótima comida num espaço...diferente. Tudo o que foi usado na decoração pode ser adquirido nas lojas da marca.



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