É aquela fase de novo. Falta de assunto.
Não falta assunto, para dizer a verdade. Falta inspiração. As infelizes das redes sociais são responsáveis hoje pela disseminação das notícias mais importantes do momento. O chato é que com ela vem as bobagens. Piadinhas, opiniões, discussões, debates e por aí afora. O que tem rolado? Feliciano, pastor e dublê de deputado, que não consegue fechar a matraca e parece só querer polemizar. Já deveria ter feito de conta que ia ao banheiro e saído da Comissão de Direitos Humanos. É triste que um sujeito como ele esteja ocupando um cargo de deputado. Infelizmente, ele foi eleito pelo voto direto. As igrejas elegem os seus, tem grana e influência e palanque permanente. Acho que deveria haver uma separação mais clara entre a ação parlamentar e a pregação religiosa. Os deputados-pastores misturam tudo e fazem campanha até mesmo quando a campanha ainda não foi liberada, afinal, segundo eles, não é campanha, é pregação.
Dando corda os detratores só fazem manter o elemento em evidência. Fico imaginando que num universo de quinhentos e tantos deputados que ainda há muitos Felicianos por aí, escondidinhos, aprontando das suas. Feliciano teve o azar de falar as bobagens que falou e ainda ser indicado para a CDH.
Antes disso teve a escolha do novo Papa, que na minha opinião foi uma boa escolha. Piadinhas com argentinos abundaram, críticas também e por aí afora.
Agora o assunto é o tomate. Ou melhor, o preço do tomate. Da última vez que comprei, confesso que não olhei o preço do quilo. Nunca olho. Não faço comida em casa todos os dias, portanto não temos a rotina da maioria dos brasileiros. Compro quando preciso ou quando quero fazer algo específico. Comprar ou não comprar tomate não vai mudar a minha vida. Não pesquiso preço para algo que não compro toda semana.
Meus molhos de tomate são feitos com tomate em lata, que são ótimos para esse fim e muito mais práticos.
Claro, fazer piada é algo inerente à índole do brasileiro. Fazemos piada até com o que não deveria ser feito. Isso quer dizer que não nos levamos muito a sério? Em parte. Fazemos piada com tudo e com isso corremos o sério risco de não levar a sério assuntos que mereceriam nossa atenção.O galhofeiro brasileiro acaba por não ser levado tanto a sério como gostaria. Só quem já viveu no exterior sabe do que estou falando.

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