Toys or tools?

Homem é chegado num brinquedinho. Homem gosta de ter coisas que satisfaçam seu lado "macho", talvez por isso homens gostem de ferramentas. Mesmo que não as usem. Mesmo que não saibam como usá-las. Mesmo que não queiram usá-las. Este post é sobre alguns desses brinquedinhos que possuo, mas que são ou pouco mais que brinquedos. São boas e úteis ferramentas. Mas são coisas que comprei mais pela qualidade do produto. Não basta para mim comprar uma multi-ferramenta lá na feira do Paraguai. Essa ferramenta tem que pelo menos ter qualidade. E se for de marca conhecida, tanto melhor. Há bons genéricos chineses, não me entenda mal, mas mostrar um brinquedo desses, ou uma ferramenta, é também uma mostra de que você entende alguma coisa. Vejam o exemplo desta lanterna aí embaixo, uma Led Lenser V2. Vi um anúncio numa revista num voo da Lufthansa e pensei: putz, tenho várias lanternas mas nenhuma realmente decente. As Maglite que tenho ainda são de lâmpadas incandescentes, fracas. Na passagem pelo duty free, impulso e lá fui eu.
Construída em alumínio, tem potência de 95 lumens. Isso é muito, acredite. O LED de alta potência aliado ao facho bem definido torna esta lanterna um grande brinquedo. Eu a utilizo quando saio à noite para passear com a Becky, nossa ensandecida Jack Russel, e assim consigo ver o que a bichinha está cheirando ou tentando comer no gramado escuro. Resolvi trazê-la nesta viagem, mas porque ela é compacta e cabe em qualquer lugar. Havana é muito mal iluminada e o hotel segue a mesma cartilha. O resultado é que a lanterna acabou sendo incrivelmente útil. Ponto para o brinquedinho. Além do mais, é muito resistente e seu facho cega por instantes se direcionado para os olhos. Há um alerta para não fazê-lo, semelhante aos encontrados em emissores de laser.
Este acessório aí é um Spudz. Muito conhecido de fotógrafos, trata-se de um paninho de microfibra ideal para a limpeza de lentes, pois não risca e não solta fiapos, guardadinho dentro de sua bolsa de neoprene. basta enrolá-lo e prendê-lo num gancho interno que qualquer mochila tem. Está sempre à mão e é fácil de lavar.
O camarada aí de cima foi adquirido na última viagem, quando passei pelo Panamá. A Victorinox tem uma excelente linha de produtos para viagem. O guarda-chuva tem peças reforçadas com titânio, abre por completo automaticamente e fecha-se automaticamente (com o apertar de um botão), parcialmente. Com pouco menos de dois palmos de comprimento, só cobre uma pessoa bem, mas é leve, a empunhadura é confortável e é cool pra caramba, convenhamos.
Tek-Towel é uma toalha da Sea to Summit. É de microfibra, ultra absorvente, além de secar muito rápido. Levei-a na minha viagem a Rio das Ostras no ano passado e foi extremamente útil no segundo dia, quando caiu um dilúvio. Esta tem o tamanho de uma toalha de rosto e está sempre na mochila.
Disco rígido externo. Tenha sempre um né? Este é Western Digital, de 320Gb e contém fotos, música, filmes e outros arquivos úteis. O estojo é da Case Logic.
Este que vos escreve gosta mesmo de escrever. E não só no computador. Sempre tenho à mão um bloco de notas, ou mais de um. Nem sempre do mesmo tamanho, eles estão sempre à mão, caso a inspiração surja do nada. Este é um Moleskine original. Na viagem a Rio das Ostras um bloco desses foi meu diário. No café da manhã eu escrevia o que seria o post do dia anterior. Quando voltei para casa, só foi só sentar e organizar os posts, transcrevendo-os. Gosto de fazer isso no fim do dia, quando as lembranças de passeios ainda estão frescas.
Comprei esse canivete na minha primeira viagem ao exterior, para o Panamá, em 1995. Ele sempre viaja comigo. Não é Victorinox, mas Wenger. Menos famoso, mas não de menor qualidade, já me salvou em várias ocasiões. Já me feri algumas vezes com ele, pois sempre mantenho a lâmina bem afiada. De que adiantaria ter o canivete com a lâmina cega, certo?
Outro acessório de fotógrafos, o kit acima foi adquirido em Portugal pela minha querida amiga Márcia "Marcita" Gonçalves. Chama-se LensPen. Uma ponta é uma escova retrátil, macia, para retirada de poeira de partes delicadas de câmeras. A outra ponta é uma esponjinha grafitada para limpeza de lentes. Por mais cuidado que se tenha, a gente acaba sempre tacando o dedo na lente e depois não sabe porque as fotos estão um horror. A tampa grafitada pode ser trocada e, ao se colocar a tampa, basta girá-la suavemente para renová-la.
Finalmente, uma ferramenta multiuso. Este tipo foi inventado por um sujeito chamado Tim Leatherman e segue o mesmo princípio do canivete suíço.
 Bem, dá para ver que a minha não é Leatherman. A minha foi roubada pelo pessoal que fazia nossa mudança em Roterdã, infelizmente. Era uma Leatherman legítima e acabou substituída por uma Stanley, de boa qualidade, mas longe da Leatherman original. Extremamente útil, está sempre comigo. A peça que está apontada para baixo é uma chave philips.





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