Serras do Sul, dia 15: São José do Rio Preto a Brasília

O último dia guardava a promessa de boas estradas e muita fluidez. Isso nós tivemos, mas uma vez mais nosso inimigo comum foi o vento. Esse danado tornou a viagem extremamente cansativa. Graças às grandes retas da BR 153, que já mostra sinais de sua privatização, foi possível descansar a mão direita. Este acessório, emprestado pelo Cesinha, foi um grande alívio, ainda que seja meio chatinho de usar às vezes:
Ele é preso à manopla de acelerador e, ao se atingir a velocidade desejada, é girado com o indicador até que repouse sobre o manete de freio, travando o acelerador. O ajuste fino é difícil de ser conseguido, mas é suficiente para descansar a mão direita.

Acima, a parada no Jerivolta - Jerivá que fica no sentido Goiânia-Brasília. Primeira para comer no dia e última da viagem.
Chegando no DF, na divisa com Goiás, na BR 060, um atropelamento com morte causou um engarrafamento. O desvio era feito por cerca de 30 metros, em pista de terra (de novo). Quase de volta ao asfalto, vislumbrei a chance de contornar uma perua e um caminhão pela direita. As ondulações fizeram com que a já bem frouxa corrente, escapasse. Meu medo na hora foi de que ela tivesse arrebentado. Fiz sinal para o Cesinha e tentei colocá-la de volta. Consegui na segunda tentativa. Seguimos mais lentamente, o que atrasou nossa volta para casa. Cesinha me escoltou até a entrada da minha quadra. A true gentleman.
Muito cansado, eu só pensava em abraçar minha adorada Bia e tomar um longo e quente banho.
Um pequeno resumo, em números desta longa, cansativa, mas fantástica viagem foi publicado no VW-Borges.

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