Serras do Sul, dia 5: Pomerode a Urubici

O dia amanheceu muito nublado e bem mais frio que ontem. A previsão ainda ameaça nossos passeios em Urubici e Cambará. Torçamos para que esfrie e não chova. Café da manhã tomado, bagagem arrumada, graxa nas correntes e vamos nós.
Essa foto foi tirada na saída de Petrolândia ou Ituporanga, não me lembro. Segundo um sujeito a quem o César perguntou o caminho, ali no Posto Ipiranga, todo GPS erra a saída e manda o povo por essa estrada de terra. O analógico, ali na foto, tinha suas dúvidas.
Erremos, mas consertemos.


Foto by Clau
O trecho de hoje foi um dos mais bonitos até agora. A entrada na Serra Catarinense foi feita por uma rodovia que margeia o rio Itajaí-Açu. Ao subirmos a serra fomos sentindo a temperatura despencar.
Foto by Marília
As mãos (as minhas pelo menos) foram congelando.
Foto by Marília

Foto by Marília

Foto by Marília.
Chegamos e fomos direto para a Pousada Cajuvá, onde nos hospedaríamos.
Foto by César
A pousada tem (ainda) três cabanas. César e Marília ficaram com a única que estava pronta às três da tarde, quando chegamos. Clau ficou com a mais distante e eu fiquei com a primeira, na parte mais alta do terreno.


Saímos em busca de um lugar para almoçar, se é que ainda encontraríamos alguma coisa aberta.
O que encontramos aberto foi o delicioso Paradouro Santo Antônio, fomos informados que a previsão era de -7C! Este restaurante, cuja especialidade são as trutas, é muito bacana. Regina e seu marido recebem os comensais com muita simpatia. Comi a truta com alho poró, enquanto Clau e Marília se apaixonavam pela receita com amêndoas da casa.


Foto by Vanessa, a simpática garçonete
Foto by Marília

À direita na foto a truta com alcaparras e champignons, no dia seguinte.
Resolvemos fazer um dos passeios programados imediatamente. Morro da Igreja e Pedra Furada.
Nesse local já foi registrada a temperatura mais baixa no Brasil em todos os tempos: -17,2C (extra oficial). Subimos a serra de novo, congelando as mãos. Mas nem o frio conseguiu diminuir o impacto que a incrivelmente bela paisagem causou.



Quadri-selfie com uso do mini-tripé




Foto by Marília
Na volta, parada rápida na Cascata Véu de Noiva, sem o Clau que precisou ir à cidade usar o telefone, de volta ao início do século passado...
Tri-selfie com o tal mini-tripé

Bela, mas não impressionante.
Branca fez 21 km/l no dia. Na volta passamos no supermercado, compramos frios e vinho e nos juntamos na cabana do casal.


Não fazia ideia do frio que iria passar...

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